domingo, 30 de março de 2014

ela chegou, sem bater, abriu a porta e entrou… eu juro que não a vi entrar ou fingi não ver, passou o dia todo no canto só observando e na primeira oportunidade se jogou em mim e sinceramente… não reagi.

não sabia o que fazer e me dei conta, ela nunca tinha ido embora, ela sempre esteve ali naquela camisa no armário, no livro na estante que brilha no escuro, na poltrona 05, na baldeação diária, naquela rua, em cada pedalada… em cada pensamento.


quem diz que o tempo cura tudo nunca sentiu saudade.